O álcool pode ter um efeito duplo no organismo, já que no início produz uma grande sensação de satisfação e alegria, porém, mais pra frente, começa a produzir visão embaçada e graves problemas de coordenação.
Quais são os danos que o uso frequente de álcool causa aos órgãos internos?
Além da preocupação com a dependência, temos ainda os danos que o uso frequente de álcool causa aos órgãos internos. Os mais vulneráveis são: Cérebro – o álcool afeta o Sistema Nervoso Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, sonolência e coma, que pode levar à morte.
Como o organismo reage ao álcool?
Como o organismo reage ao álcool? O copo processa mais ou menos uma lata de cerveja por hora. Acima disso, começa a intoxicação – e a embriaguez. 1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que você toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca.
Quanto Tempo Demora para o álcool sair do organismo?
Vamos partir do princípio de que, genericamente, uma dose tem em média de 10 ml de etanol puro, que demoram cerca de uma hora para metabolizar, quer dizer, sair do organismo. Devemos ainda considerar a variação da concentração de álcool das bebidas, que pode chegar até a 40%.
O que acontece com o nosso corpo quando paramos de consumir álcool?
E você sabe o que acontece com o nosso corpo quando paramos de consumir álcool? Primeiro, vamos entender o que o consumo constante de álcool pode causar. Alterações de humor: irritabilidade, impaciência, depressão; Infarto agudo no miocárdio e AVC- acidente vascular cerebral.
Qual a ação do álcool no organismo?
“O álcool tem ação direta no sistema límbico, do Sistema Nervoso Central, e age como um depressor das funções cerebrais, diminuindo o centro da crítica da pessoa, que fica mais expansiva. A ansiedade, a variação de humor e a depressão são consequências da ingestão de bebida alcoólica”, explica Claudio Jerônimo.
Como o álcool é absorvido no organismo humano?
Tudo começa no estômago, que recebe a bebida, absorve parte da água e manda o restante para o intestino. O álcool (etanol) vai para o fígado, que o transforma em outra substância (acetaldeído), enviada então para os rins. Estes, por sua vez, encaminham o produto do álcool para a bexiga, onde ele será excretado.
Quais as consequências da ingestão de álcool para o organismo?
Pressão alta e doenças cardíacas: o consumo excessivo de álcool prejudica o controle da pressão arterial, podendo levar à hipertensão e, consequentemente, ao risco de problemas cardíacos. Cirrose: é o resultado de constantes lesões e inflamações no fígado, causadas pela bebida, prejudicando as funções deste órgão.
Como o álcool chega no sangue?
Ao ser consumida, a bebida desce pelo esôfago e chega ao estômago, onde cerca de 20% das moléculas de etanol são absorvidas e entram no sangue; 2. O restante das moléculas de etanol passa direto para o intestino delgado, onde são absorvidas e caem na corrente sanguínea; 3.
Como ocorre a excreção do álcool?
Mais de 90% do álcool absorvido é eliminado pelo fígado; 2 a 5% é excretado sem modificações na urina, suor e respiração. O primeiro passo no metabolismo do álcool é a oxidação do acetaldeído pela enzima denominada álcool desidrogenase (ADH).
O que o álcool faz com o fígado?
Entretanto, o consumo crônico excessivo de álcool pode causar uma variedade de problemas hepáticos, incluindo excesso de gordura no fígado (esteatose), hepatite alcoólica (inflamação no fígado) e cirrose (fibrose permanente do fígado).
1. Alterações cerebrais
O álcool é um depressor do sistema nervoso central, ou seja, uma substância que diminui a atividade do cérebro, alterando a ação de neurotransmissores, como o ácido gama-aminobutírico, o glutamato e a serotonina. Conforme a pessoa ingere a bebida, o organismo reage de uma determinada forma, seguindo alguns estágios.
2. Lesões hepáticas
Um órgão bastante afetado pela ingestão de bebidas alcoólicas é o fígado, responsável pelo metabolismo dessas substâncias. Há evidências de que o consumo imoderado de bebidas alcoólicas pode causar esteatose hepática, conhecida também como fígado gorduroso.
3. Irritação do estômago
Fora os conhecidos sintomas de enjoo, náusea e vômito, o álcool pode causar irritações, infecções ou erosões na mucosa gástrica, resultando em uma gastrite aguda. Isso acontece porque a bebida chega primeiro ao aparelho gastrointestinal, aumentando a secreção de ácido clorídrico.
4. Disfunção renal
Os rins são responsáveis pela filtragem do sangue, eliminação de resíduos nocivos ao organismo, regulação do equilíbrio ácido/básico, manutenção do volume de água no corpo, produção de hormônios, entre outras funções importantes.
5. Inflamação do pâncreas
Quem consome muita bebida alcoólica pode desenvolver pancreatite crônica, uma inflamação do pâncreas que provoca endurecimento e redução do tamanho do órgão. As consequências são forte dor na região abdominal, diarreia com fezes gordurosas — devido à menor produção de lipase, enzima responsável pela digestão de gorduras —, perda de peso e diabetes.
6. Problemas cardíacos
Há estudos que mostram que a ingestão de álcool em doses moderadas pode trazer benefícios à saúde por melhorar a circulação sanguínea e proteger o sistema cardiovascular.
7. Enfraquecimento do sistema imunológico
Por entrar facilmente na corrente sanguínea, o álcool percorre todo o organismo, reduz a produção de glóbulos vermelhos e compromete o sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível ao aparecimento de infecções e doenças.
1. Problemas no sistema digestivo e glândulas endócrinas
Beber álcool em excesso pode causar uma ativação anormal das enzimas produzidas pelo pâncreas. O aumento desenfreado da produção destas enzimas pode causar a inflamação do órgão, conhecida como pancreatite, e sintomas agudos e crônicos, inclusive com risco de vida.
2. Doenças inflamatórias
O fígado é um órgão que ajuda a eliminar substâncias prejudiciais ao organismo, incluindo o álcool. O uso prolongado de álcool pode interferir neste processo. O alcoolismo também aumenta os riscos de inflamações e doenças neste órgão. A marca deixada cronicamente por estas inflamações é irreversível e conhecida como cirrose.
3. Interferência nos níveis de açúcar
O pâncreas é um órgão que ajuda a regular a produção de insulina e a resposta à glicose. Quando ele e o fígado não estão funcionando adequadamente, a pessoa pode sofrer com uma queda nos níveis de açúcar no sangue, ou hipoglicemia.
4. Sistema nervoso e efeitos psicológicos
Uma das formas mais fáceis de entender o impacto do álcool no organismo é compreender os efeitos da bebida no sistema nervoso central. A fala arrastada é um dos primeiros sinais de que alguém bebeu demais. Isso acontece porque bebidas alcoólicas diminuem a comunicação entre o corpo e o cérebro.
5. Problemas no sistema circulatório
O álcool também pode afetar o coração e os vasos sanguíneos. Alcoólatras crônicos apresentam maior risco de desenvolver problemas cardíacos do que pessoas que não bebem.
6. Problemas na saúde sexual e reprodutiva
Homens que bebem excessivamente podem ter problemas de disfunção erétil. O alcoolismo também pode reduzir a produção de hormônios, diminuindo o apetite sexual. Mulheres que bebem demais podem ter alterações hormonais que influenciam e podem prejudicar a fertilidade.
7. Esqueleto, músculos e sistema imune
O consumo excessivo e prolongado de álcool pode afetar a força dos ossos, deixando-os mais fracos e aumentando o risco de fraturas em quedas. Além disso, estas fraturas podem levar mais tempo para cicatrizar. Nos músculos, o álcool pode enfraquecê-los, causar cãibras e eventualmente atrofia.
O começo
Logo nos primeiros goles, o álcool ingerido vai para o estômago, é absorvido e começa a viajar pelo corpo por meio da corrente sanguínea, passando pelos órgãos e até o cérebro. O tempo que demora essa viagem pelo sangue depende de vários fatores, como quantidade de bebida ingerida, volume de gordura no corpo, etc.
Embriaguez
Enquanto que para chegar a esse estado bastam uma ou duas doses, para chegar à embriaguez é um pulinho, ou mais alguns goles. E assim, com trinta a quarenta minutos de ingestão contínua, você já não tem mais controle do seu senso crítico. Seu julgamento fica comprometido e você fica sensível ao ambiente, rindo ou chorando ao sabor do vento.
Ah, a ressaca!
Voltamos ao tema, já que, entre 12 e 24 horas após a ingestão de bebida alcoólica, você provavelmente acordou com ela: dor de cabeça, tontura, náusea, sede, palidez e tremores são alguns dos sintomas mais frequentes.
Gravidez e bebida não combinam
Nem um pouquinho. Se não há uma quantidade segura de álcool para uma pessoa adulta saudável, imagina para uma mulher que está gerando outra pessoa! “O álcool ultrapassa a placenta e atinge o feto em desenvolvimento, afetando principalmente o Sistema Nervoso, ou seja, a primeira coisa desenvolvida no bebê.
Danos internos
O uso frequente de bebida alcoólica pode levar a situações de abuso e dependência química.
Ano novo, vida nova: conheça os principais efeitos da substância no organismo e saiba quais os benefícios para a saúde após uma semana, um mês, seis meses e um ano sem bebida alcoólica
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população brasileira têm o hábito de consumir bebidas alcoólicas. Nos últimos anos, atravessados pela pandemia de Covid-19, 17,2% desse montante declararam aumento do consumo associado a quadros de ansiedade graves por conta do isolamento social.
Por que o álcool faz mal?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) não existe um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro. O limiar de ingestão de álcool necessário para danos cerebrais é desconhecido. O impacto de um consumo moderado também ainda não está claro em relação aos efeitos do álcool sobre os desfechos cardiovasculares e cerebrais.
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