Por que o mundo vai acabar

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Acabar, o mundo vai mesmo, seja por uma catástrofe cósmica daqui a 7 bilhões de anos, seja por má conservação dos atuais locatários dessa bola azul – nós. Veja as possibilidades mais prováveis – e as mais exdrúxulas. Texto: Salvador Nogueira Desde que o mundo é mundo, vira e mexe ele acaba. Pior: o planeta tem data para morrer.

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Quando a vida na Terra vai acabar?

Não adianta chorar, acender uma vela e rezar. Nem fritar o cérebro tentando imaginar um jeito milagroso de impedir o inevitável: a vida na Terra vai acabar. É o que garantem os conspirólogos do fim do mundo. A principal dúvida sobre a extinção da humanidade é quando isso vai acontecer. A resposta mais provável é: a qualquer hora.

Por que estamos perto do fim do mundo?

Muitos acreditam que estamos perto do fim do mundo por causa de toda a maldade e das coisas ruins que acontecem hoje em dia. Será que o mundo vai acabar mesmo? Como podemos saber o que vai acontecer?

O que é o fim do mundo?

Não foi o planeta Terra, mas as pessoas más na Terra. Então, quando a Bíblia fala sobre o fim do mundo, ela não está se referindo à destruição do planeta. Ela está se referindo ao fim das pessoas más e das coisas ruins que acontecem na Terra.

Por que o fim do mundo é uma peça importante do quebra-cabeça?

Para as religiões, o fim do mundo é uma peça importante do quebra-cabeça. A tradição judaica claramente se debruçou um bocado sobre esse problema, motivada sobretudo pelas circunstâncias. Quando os persas (ou macedônios, ou romanos, ou… coloque aqui o opressor da vez) pagarão por seus crimes contra o povo de Israel? Dá-lhes Juízo Final.

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1. Um belo de um asteroide

Há mais de mil deles perto da Terra, esperando a hora de cair. Sim os astrônomos estimam que existam mais ou menos 1.100 mil desses bólidos com 1 km de diâmetro mais passando rotineiramente pelas redondezas da Terra – todos com o potencial de causar uma catástrofe planetária.


2. Quebra-pau nuclear generalizado

Ah, mais isso é tão anos 50… Não a ameaça nuclear segue viva, e seguirá assim para sempre, já que não dá para desinventar as armas atômicas. Há 22 mil ogivas nucleares no mundo. Os donos dos maiores arsenais continuam sendo Estados Unidos e Rússia. Mas, como a Guerra Fria congelou faz tempo, o risco de uma catástrofe atômica acabou, certo? Errado.


3. Supervulcões

Quando um vulcão no Chile ou na Islândia começa a soltar cinzas no ar, já é um transtorno. Mas tudo isso é fichinha perto do que podem fazer os supervulcões. Um supervulcão é tão grande que nem dá para ver. A boca dele fica no chão e está coberta de terra. E que boca: caberia uma cidade inteira dentro dela.


5. A extinção do nosso campo magnético

O campo magnético da Terra é uma entidade bacana: faz com que todas as bússolas apontem para o norte. Sem ele (ou seja, sem as bússolas), as Grandes Navegações do século 16 teriam acontecido séculos mais tarde. E hoje este texto talvez não estivesse em português.


6. Um hipervírus

Imagine um vírus letal como o HIV, mas que se espalha fácil como o da gripe. Se a natureza não produzir um por conta própria, nós poderemos fazer por conta própria. A possibilidade de combinar a engenharia genética ao arsenal de organizações terroristas é mais que especulação.


7. Um aquecimento global de proporções venusianas

Você até já enjoou de ouvir falar em aquecimento global, o fato de que o mundo deve esquentar 4 ou 5 °C nos próximos 100 anos. Ok. Mas e se forem 400 °C? É o que o efeito estufa causou em Vênus, onde faz 480 °C.


8. Uma espiral glacial

Resfriamento global. Nos anos 70, esse seria o responsável mais provável pelo fim do mundo. Agora, que só se fala em aquecimento global, o resfriamento saiu de moda. Mas como hipótese continua tão realista quanto antes. Ou mais. Pesquisas relativamente recentes mostram que podemos, sim, acabar congelados.

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