O PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) é um dos principais serviços ofertados na rede de proteção da Assistência Social (AS). O serviço é destinado ao trabalho social com famílias e tem a finalidade de fortalecer os vínculos familiares e comunitários por meio de ações preventivas.
Quais são as famílias que passam pelo acompanhamento PAIF?
Sendo assim, a nova equipe buscou dar continuidade ao acompanhamento das sessenta (60) famílias e retomou as atividades desenvolvidas de maneira coletiva e individualmente. De setembro de 2015 a dezembro de 2016, passaram pelo acompanhamento PAIF, neste CRAS, cento e quatorze (114) famílias.
Qual a importância do acompanhamento de famílias e indivíduos pelo PAIF?
Padronize o acompanhamento do PAIF! O acompanhamento de famílias e indivíduos pelo PAIF passa necessariamente pela construção de plano elencando as estratégias e objetivos no intuito de superar as vulnerabilidades identificadas.
Quais são as atividades mais indicadas nos PAFs?
A utilização adequada e cuidadosa do Plano de Acompanhamento Familiar – PAF fortalece as diretrizes teórico-metodológicas do trabalho social com famílias no âmbito do PAIF, segundo o caderno de orientações sobre o PAIF, vol.2: Reafirmar a assistência social e a proteção estatal às famílias como um direito de cidadania, inclusive o direito à renda;
Qual a importância do plano de acompanhamento familiar para a assistência social?
O Plano de Acompanhamento Familiar passa a não só ser um instrumental de acompanhamento PAIF, mas revela que tipo de Proteção Social Básica é ofertado no território bem como fortalece a assistência social como direito social de cidadania, orientando as ações dos técnicos no sentido do PAIF com objetivo e desdobramentos.
Por que a proteção à família no SUAS?
Superando o formato de atendimento segmentado, a Política Nacional de Assistência Social enfoca a família como detentora da sua atenção por entender que esta deve ser um espaço de proteção de seus membros e de socializações básicas.
O trabalho do PAIF e do PAEFI no acompanhamento familiar
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF – tem como função primordial realizar o trabalho social com famílias do território de abrangência do CRAS; esse trabalho social pode ser traduzido em apoio às famílias no fortalecimento da capacidade de proteção aos seus integrantes e desenvolvimento da autonomia.
A importância do Plano de Acompanhamento Familiar no SUAS e sua elaboração
Pelo caráter continuado, os serviços delineados pelo Sistema Único de Assistência Social, PAIF e PAEFI, necessitam de registros dos atendimento realizados com as famílias e/ou indivíduos. O Prontuário SUAS é um dos instrumentos que auxiliam as equipes para o registro e controle dos atendimentos.
1. Território: local de potencialidades e vulnerabilidades
Estimular a reflexão sobre o território com as famílias do PAIF é uma estratégia para que elas mesmas reconheçam as qualidades e habilidades existentes, tanto quanto para motivá-las a traçar caminhos e meios de enfrentar e superar as vulnerabilidades predominantes.
2. Os desafios da vida em família
As atitudes que visam gerar o fortalecimento da função protetiva da família, é inerente ao exercício de proporcionar conhecimentos sobre as obrigações do Estado para com ela e também os seus deveres.
3. Cuidar de quem cuida
A troca de experiências, expectativas e receios sentidos pelos familiares cuidadores é enriquecedora e produtiva. Seja um indivíduo que cuida de uma ou muitas crianças ao mesmo tempo, de um idoso, de uma pessoa com deficiência, alguém que tenha doenças crônicas ou até mesmo daquelas que são dependentes químicas.
4. Direito à transferência de renda e benefícios assistenciais
O público-alvo do PAIF, conforme disposto na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, é de famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza residentes nos espaços de abrangência do CRAS.
5. Direitos das mulheres, das crianças e dos adolescentes, dos idosos e das pessoas com deficiência
Discutir as legislações de proteção dos seguimentos sinalizados é de extrema importância para a vida em sociedade em todos os seus contextos. Ao levantar as responsabilidades da família, da comunidade e do Estado, pode-se emitir uma sensibilização e a mudança de quadros que já vinham sendo desejados.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Brasília, MDS: 2009.
Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF)
A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF ou ATTR-PN) é um tipo de amiloidose hereditária, ou seja, com chances de ser transmitida de geração para geração. Ela é causada pela mutação de uma proteína chamada transtirretina (TTR), produzida principalmente pelo fígado.
Histórico e incidência da Polineuropatia Amiloidótica Familiar
A polineuropatia amiloidótica familiar é uma doença rara, com cerca de 10 mil portadores em todo o mundo. Por ser hereditária, a PAF tem incidência maior em alguns países onde a doença foi se propagando entre as famílias. São eles: Portugal, Brasil, Japão e Suécia. 2
Sinais e sintomas da Polineuropatia Amiloidótica Familiar
Existem mais de 150 tipos de mutações que podem dar origem à PAF e elas influenciam na forma que a doença se manifesta. 3 Na maioria dos casos, os sinais e sintomas da polineuropatia amiloidótica familiar começam a se desenvolver entre os 25 e 35 anos, mas também podem se desencadear a partir dos 50 anos.
Como é feito o diagnóstico da Polineuropatia Amiloidótica Familiar
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar pode ter sinais e sintomas parecidos com os de outras doenças. Um dos desafios para alguns médicos, que podem não estar familiarizados com essa doença rara, é relacionar todos os sintomas de um paciente que parecem não ter ligação entre si.
Suspeitando da Polineuropatia Amiloidótica Familiar
Nos casos em que não há o diagnóstico, mas há a suspeita sintomas de PAF, reunir o máximo de informações que puder pode ajudar na consulta médica. Lembre-se do seguinte na hora de considerar o risco: 7-11