Quando é utilizada a ação de reintegração de posse?
Em poucas palavras, a ação de reintegração de posse é utilizada quando o possuidor visa recuperar a posse, pois a ofensa exercida contra ele o impediu de continuar exercendo suas prerrogativas e direitos. Analisemos melhor cada um desses incisos. 1.1 A demonstração da posse para fins de ação de reintegração de posse
Qual o prazo prescricional para a reintegração de posse?
Quando da vigência do Código Civil de 1916, o prazo prescricional da ação de reintegração de posse era de 20 anos. No entanto, os artigos do Código Civil de 2002 que disciplinam a matéria da prescrição não fazem referência expressa às ações possessórias.
Qual é a legitimidade passiva de uma ação de imóvel?
Isto é, Joana é quem possui legitimidade passiva para essa ação, ou seja, é quem pode sofrer a ação, pois é ela quem está cometendo o ilícito. Se eu processar a Júlia, a ação carecerá de legitimidade passiva e será extinta pelo magistrado. A depender do valor do imóvel, a ação poderá ser proposta no Juizado Especial Cível ou na Justiça Comum.
Como retomar o controle da propriedade?
Tem o objetivo de retomar este controle através de uma ação judicial ingressada na justiça do seu estado, por intermédio de um advogado. É uma forma de garantir que caso alguém invada sua propriedade, a justiça usará da força policial se necessário, para retomar a posse ao seu real proprietário.
Onde deve ser ajuizada a ação de reintegração de posse?
O comando prevê que a ação possessória imobiliária deverá ser proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo terá competência absoluta. Com efeito, as ações possessórias imobiliárias deverão ser propostas no foro da situação da coisa.
Qual o foro competente para julgar ação de reintegração de posse?
A competência para julgar a ação de reintegração de posse de imóvel é funcional, e, portanto, absoluta, devendo a ação ser processada e julgada pelo foro da situação da coisa.
Qual o foro competente para ajuizamento da ação de usucapião?
Qual o Foro Competente para Ação de Usucapião? A Usucapião é uma ação real imobiliária que deverá ser proposta, nos termos do art. 47 do Código de Processo Civil, no foro onde está localizado o imóvel (forum rei sitae), no juízo especializado (se houver, uma das Varas de Registros Públicos).
Onde ajuizar ação de indenização?
“A ação indenizatória por danos morais e materiais tem por foro o local onde ocorreu o ato ou o fato, ainda que a demandada seja pessoa jurídica, com sede em outro lugar” (RESP 533.556/SP, Rel.
Qual o juízo competente para processar e julgar a ação?
Vejamos: Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
Como saber qual o juízo competente?
Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Como peticionar ação de usucapião?
Esse cadastramento é feito pelo próprio advogado da parte autora na 4ª etapa do peticionamento inicial. Para cada confrontante, o advogado do autor deverá escolher o “tipo de pessoa” e, em seguida à inclusão dos dados pessoais (CPF ou CNPJ), na coluna “Qualificação” deverá selecionar a opção “INTERESSADO”.
O que é o foro da situação do imóvel?
Foro da situação da coisa (regra geral). Essa competência é absoluta para as ações que recaírem sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova (art. 47, § 1o). Para as ações possessórias que envolvam bens imóveis também não há mudanças.
Como fazer uma ação de usucapião?
Para fazer o pedido de Usucapião, o possuidor interessado deverá contratar um advogado que irá analisar o caso, providenciar a documentação necessária e, então, ingressar com a ação Judicial ou com o Requerimento Extrajudicial no Cartório de Registro de Imóveis.
Qual o foro competente para à propositura da ação de cobrança?
100, IV, d, do CPC, é competente o foro do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita para a ação em que se lhe exigir o cumprimento, sendo esse lugar, em regra, o domicílio do devedor, mas cabendo ao credor a escolha do lugar.
Como entrar com uma ação por danos morais?
O primeiro passo para quem quer abrir uma ação de danos morais é buscar a assessoria de um advogado especializado na área. É importante relatar de forma detalhada todo o ocorrido, que prejuízos a situação causou e apresentar toda a documentação relacionada ao caso para que sirva de prova.
Quem é competente para julgar ação contra o Município?
Justiça do Trabalho tem competência para julgar ação de comissionada contra município – TST.
O que é uma ação de reintegração de posse?
A ação de reintegração de posse é uma das ações possessórias previstas nos arts. 560 a 566, presentes no Capítulo III, Seção II do Novo Código de P…
Quais são os requisitos para reintegração de posse?
Para poder entrar com a ação de reintegração de posse, é necessário como requisito que seja comprovado o esbulho possessório. Clique no artigo para…
Qual o prazo prescricional para a reintegração de posse?
O prazo prescricional para propositura da ação de reintegração é de 10 anos (prazo decenal), uma vez que não há nenhuma previsão de prazo inferior…
O que é reintegração de posse?
Reintegração de posse é uma ação movida pelo real proprietário de um bem, que por motivo de esbulho e turbação, não está em com posse direta sobre seu bem e está previsto no Artigo 560 do Código de Processo Civil de 2015, através do rito de procedimento especial.
O que fazer em caso de Invasão?
Quando se tem sua propriedade invadida, seja por esbulho possessório ou por turbação, é preciso tomar ações para garantir que a posse seja retomada ao real proprietário do bem.
Como funciona a ação de Reintegração de posse?
Como explicado anteriormente, caso o proprietário tenha o seu bem esbulhado, será necessário entrar com a ação de reintegração perante o poder judicial do seu estado, através de um advogado ou da defensoria pública.
O que é preciso provar no Processo?
Enquanto o advogado já tem conhecimento de todas as documentações necessárias para ingressar com a ação de reintegração de posse, vamos enumerar as principais, para que você possa ir adiantando os documentos.
Conceito
A ação de reintegração de posse se enquadra nas chamadas “ações possessórias”, isto é, ela não é a única ação possessória, mas tão somente uma de suas integrantes.
Esbulho Possessório
O esbulho ocorre quando alguém é retirado da posse ou propriedade de um bem que lhe pertence, indevidamente, por outra pessoa, que não detém esse direito.
Como funciona essa ação?
Como vimos, para que haja “causa de pedir”, ou seja, para que seja possível o ingresso com a ação de reintegração de posse, é necessário que haja o esbulho possessório, anteriormente conceituado.
Peça Processual
Por óbvio, a peça processual deverá ser acompanhada dos documentos pessoais da parte autora (quem ingressa com a ação) e documentação do imóvel (tais como: Contrato de compra e venda, matrícula, certidões vintenárias ou centenárias, fotografias, comprovantes de pagamento de impostos, contas, taxas, dentre outros), a fim de provar a posse do imóvel, isto é, comprovar que possui poder absoluto sobre a coisa..
O que fazer em caso de invasão do imóvel?
Então, caso a sua propriedade seja invadida, seja por esbulho ou por turbação, recomendamos que procure um advogado especializado no assunto. Ele poderá avaliar o caso e te instruir quanto aos próximos passos a serem tomados.
Qual o risco do bem sofrer usucapião?
Um aspecto relevante relacionado a ação de reintegração de posse se refere ao risco que a posse exercida indevidamente por terceiro sob o seu bem pode acarretar.
linhas Gerais
Conceito
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A ação de reintegração de posse se enquadra nas chamadas “ações possessórias”, isto é, ela não é a única ação possessória, mas tão somente uma de suas integrantes. As ações possessórias, de maneira geral, visam assegurar a alguém a posse de determinado bem – sendo assim, a ação de reintegração de posse, enquanto espécie de ação possessória, possui exatamente este objet…
Esbulho Possessório
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O esbulho ocorre quando alguém é retirado da posse ou propriedade de um bem que lhe pertence, indevidamente, por outra pessoa, que não detém esse direito. Vamos exemplificar: Imagine que você é proprietário(a) de um imóvel, em que você não reside ou deixou de residir por algum motivo, por exemplo, uma casa na praia. Um belo dia, você fica sabendo que uma terceir…
Como Funciona Essa ação?
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Como vimos, para que haja “causa de pedir”, ou seja, para que seja possível o ingresso com a ação de reintegração de posse, é necessário que haja o esbulho possessório, anteriormente conceituado. Desta feita, vejamos como funciona a ação em si: Em primeiro lugar, é necessário que haja a “legitimidade ativa” para o ingresso com a ação, isto é, aquel…
Procedimento
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A depender do valor do imóvel, a ação poderá ser proposta no Juizado Especial Cível ou na Justiça Comum. A peça processual deverá relatar todo o problema ocorrido, como: Quando o esbulho se deu, como o proprietário ficou sabendo, quais medidas tomou quando soube, o que a pessoa invasora está fazendo no imóvel, quem é essa pessoa, dentre outros fatores. Requisito i…
Peça Processual
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Por óbvio, a peça processual deverá ser acompanhada dos documentos pessoais da parte autora (quem ingressa com a ação) e documentação do imóvel (tais como: Contrato de compra e venda, matrícula, certidões vintenárias ou centenárias, fotografias, comprovantes de pagamento de impostos, contas, taxas, dentre outros), a fim de provar a posse do imóvel, isto é, comprovar qu…
Considerações Finais
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Não há como prever o tempo de duração de um processo como esse, visto que ações envolvendo imóveis costumam ser demoradas. A depender do caso concreto, pode ser viável requerer liminar para a imediata saída ou retirada da pessoa do imóvel, porém nem sempre isso ocorre. Na maioria dos casos, em sentença final, o juiz designará prazo para que o invasor deixe a propried…